Censura à francesa

Quais são os limites do humor? A polémica está lançada em França, onde diversos autarcas têm proibido espectáculos do comediante Dieudonné M'bala M'bala, acusado de promover o anti-semitismo e insultar a memória das vítimas do holocausto. A censura tem o apoio do próprio Presidente François Hollande. A fronteira entre o humor negro e mau gosto pode ser ténue, mas será que um governo de um país considerado democrático tem legitimidade para restringir a liberdade de expressão e de reunião? Uma questão que devia interessar à imprensa europeia, que parece mais empenhada em classificar a quenelle, um gesto anti-sistema criado por Dieudonné que entretanto se tornou viral, como «saudação nazi invertida».

2 comentários:

  1. Com os intolerantes deve ser-se intolerante. Este indivíduo usa o humor como instrumento de apelo ao terrorismo e ao genocídio. É financiado pelo Estado Terrorista do Irão. Promove o supremacismo islâmico, o nazismo, o genocídio dos judeus, e, pelo que vejo, você concorda. Ou então está simplesmente mal informado, o que é compreensível, pois os media guiam o público nesse sentido, dando a entender que se trata de censura, exaltando o criminoso e diabolizando as vítimas.

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  2. Para os inesperados amigos da «liberdade de expressão» cito Guy Millière «Dizer "eu sou racista" é algo que se encaixa na mesma categoria do que dizer "eu sou um sacana". Já dizer "Devemos matar os negros" é outra coisa.» O que este senhor M'bala M'ba aDieudonné está a fazer é apelar ao assassínio e ao genocído dos judeus. São comícios de ódio mascarados de espectáculos de humor. Durante a minha vida não quero ver uma Shoah, um Holocausto, sem fazer o que esteja ao meu alcance para o contrariar, sejam as vítimas os judeus ou quaisquer outros, pois todos somos GENTE.

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