«Poderíamos começar pelas imagens dominantes dos jovens em muitos registos televisivos (e publicitários). Os modelos mais fortes definem-nos como patetas alegres, não poucas vezes enredados na estupidez humana da “reality TV” (observe-se a mediocridade existencial da MTV que, nas suas origens, foi uma poderosa força de transformação cultural). Em muitos programas, não necessariamente de “entretenimento”, os mais novos surgem reduzidos à imagem fútil de ursinhos amestrados de quem apenas se espera que encenem algum disparate cada vez que se coloca uma câmara à sua frente. Dito de outro modo: nas linguagens televisivas, o jovem é, quase sempre, uma personagem festivamente irresponsável.»
João Lopes
in Sound + Vision.
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