«Hurricane», MS MR.
Entrou formosa e não segura, com o Castelo de São Jorge como pano de fundo. De semblante fechado, enrolada num espesso casaco, não perdeu tempo com grandes palavras de circunstância. Mas as luzes, as sombras e o fumo adequavam-se bem à música do grupo de Brooklyn, e Lizzy foi ganhando confiança. Além disso, o público de Lisboa sabia bem o que esperar dos MS MR. À medida que a actuação avançava, Lizzy despiu o casaco, mostrou uns sorrisos, desprendeu-se, arriscou algumas palavras de agradecimento. Ao fim da noite, depois de «Hurricane», a vocalista parecia outra. Dona do palco, com um sorriso de orelha a orelha, confessava não ter o hábito de fazer encores. Por vezes são as bandas que se rendem ao público e não o contrário.
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