Um final inacreditavelmente mau estragou a (até aí) excelente primeira temporada de «True Detective». Ainda assim, a série foi um dos grandes acontecimentos televisivos de 2014. Há poucos dias começou a segunda temporada, com outra história, outras personagens e outro cenário. Dos pântanos do Louisiana a série mudou-se para o calor da Califórnia, onde três polícias de diferentes departamentos se cruzam para resolver um estranho homicídio, com a intervenção de um empresário ligado ao submundo do crime. Talvez seja da mudança de realizador ou das expectativas estarem demasiado altas, mas a sequência final ao som da música de Nick Cave foi das poucas coisas que se aproveitaram do episódio de estreia. Uma trama demasiado intrincada, actores em constante overacting e personagens com pouca espessura (salva-se Vince Vaughn no papel de Frank Semyon, porque o detective Velcoro de Colin Farrell é um autêntico cliché com pernas) não auguram nada de bom. Embora tente constantemente emular a atmosfera densa e asfixiante da primeira temporada, esta season parece por vezes mais próxima do espírito de um CSI, sem nunca conseguir reproduzir a presença maligna latente que marcava a investigação dos detectives Rust Cohl e Marty Hart. Com muitos episódios pela frente, fica a esperança que a segunda temporada de «True Detective» consiga mostrar que o primeiro episódio foi apenas uma falsa partida.
Falsos detectives
Um final inacreditavelmente mau estragou a (até aí) excelente primeira temporada de «True Detective». Ainda assim, a série foi um dos grandes acontecimentos televisivos de 2014. Há poucos dias começou a segunda temporada, com outra história, outras personagens e outro cenário. Dos pântanos do Louisiana a série mudou-se para o calor da Califórnia, onde três polícias de diferentes departamentos se cruzam para resolver um estranho homicídio, com a intervenção de um empresário ligado ao submundo do crime. Talvez seja da mudança de realizador ou das expectativas estarem demasiado altas, mas a sequência final ao som da música de Nick Cave foi das poucas coisas que se aproveitaram do episódio de estreia. Uma trama demasiado intrincada, actores em constante overacting e personagens com pouca espessura (salva-se Vince Vaughn no papel de Frank Semyon, porque o detective Velcoro de Colin Farrell é um autêntico cliché com pernas) não auguram nada de bom. Embora tente constantemente emular a atmosfera densa e asfixiante da primeira temporada, esta season parece por vezes mais próxima do espírito de um CSI, sem nunca conseguir reproduzir a presença maligna latente que marcava a investigação dos detectives Rust Cohl e Marty Hart. Com muitos episódios pela frente, fica a esperança que a segunda temporada de «True Detective» consiga mostrar que o primeiro episódio foi apenas uma falsa partida.
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