«A Forest», The Cure.
"[O passo da floresta] não é um acto liberal nem romântico, mas o espaço de manobra das pequenas elites, que sabem tanto o que a época lhes pede, como conhecem ainda outras exigências".Ernst Jünger
in "O Passo da Floresta".
"[O passo da floresta] não é um acto liberal nem romântico, mas o espaço de manobra das pequenas elites, que sabem tanto o que a época lhes pede, como conhecem ainda outras exigências".Ernst Jünger
"O fascínio da aventura, da proeza, da afirmação militar, das grandezas do Afonso de Albuquerque e de D. Francisco de Almeida. Isso continua a fascinar, mesmo quando nós não gostamos de o confessar. Essas são as grandes histórias que podemos contar. A grande história não é a da formação do Bloco Central entre 1983 e 84, com Mário Soares e Mota Pinto. A grande história é dobrar o cabo da Boa Esperança, a grande história é chegar à Índia, a grande história é conquistar Goa, a grande história é defender o Brasil dos holandeses… A grande história é a das aventuras, com emoção, a história que abre horizontes."Rui Ramos
"Portugal, não tendo princípios, ou não tendo fé nos seus princípios, não pode propriamente ter costumes. Com uma política de acaso, com uma literatura de retórica e de cópia, com uma legislação desorganizada, não se pode deixar de ter uma moralidade decadente. Fomos outrora o povo do caldo da portaria, das procissões, da navalha e da taverna. Compreendeu-se que esta situação era um aviltamento da dignidade humana: fizemos muitas revoluções para sair dela. Ficamos exactamente em condições idênticas. O caldo da portaria não acabou. Não é já como outrora uma multidão pitoresca de mendigos, beatos, ciganos, ladrões, caceteiros, carrascos, que o vai buscar alegremente, ao meio-dia, cantando o Bendito; é uma classe média inteira, que vive dele, de chapéu alto e paletó.
Este caldo é o Estado. A classe média vive do Estado. A velhice conta com ele como condição da sua vida. Logo desde os primeiros exames do liceu, a mocidade vê nele o seu repouso e a garantia da sua tranquilidade. (...) A própria indústria faz-se proteccionar pelo Estado e trabalha sobretudo em vista do Estado. A imprensa até certo ponto vive também do Estado. A ciência depende do Estado. O Estado é a esperança das famílias pobres, e das casas arruinadas; é a ocupação natural das medriocridades; é o usufruto da burguesia. Ora como o Estado, pobre, paga tão pobremente que ninguém se pode libertar da sua tutela para ir para a indústria ou para o comércio, esta situação perpetua-se de pais a filhos como uma fatalidade."